Usando o humor com eficácia em sua Apresentação


Olá pessoal!

Passando hoje para compartilhar com vocês um trecho do Livro Como falar em público e encantar pessoas (Daile Carnegie), que fala sobre a utilização do humor como uma das possibilidades quando for fazer uma apresentação em público. Sabe-se que, durante uma apresentação, pequenos toques de humor, agregado ao assunto principal, pode realmente atrair e cativar seu público, ajudando, inclusive na formação de ideias das pessoas que estão participando.

Vejam a seguir algumas dicas e informações podem ajuda-los(as) a incrementarem ainda mais suas Apresentações.:

A boa apresentação depende da sua capacidade de lidar com material cômico da melhor forma possível. Quantas vezes você ouviu uma pessoa contar uma anedota longa, complicada, para engolir o final e arruinar a história? A mesma coisa pode acontecer com uma piada curta ou até mesmo com uma tirada.
Piadas e anedotas são apenas a matéria-prima. Elas precisam ser trabalhadas para se encaixarem com perfeição na sua fala. E, o mais importante, elas têm que ser pertinentes ao sentido geral da sua apresentação. Seu humor não pode ser um fim em si mesmo. Ele tem que reforçar o motivo pelo qual você está na frente da plateia, e sua apresentação tem que mostrar que compreende isso.

Oradores eficazes não contam piadas apenas para conseguir risadas. Eles utilizam o humor para ilustrar sua mensagem. É provável que você tenha sido convidado para informar e instruir uma plateia. Você também deseja entretê-los, porque, ao fazê-lo, terá mais sucesso na sua tarefa principal. Um uso criterioso do humor na sua fala manterá o público do seu lado. Mas quanto humor uma plateia pode absorver em uma palestra? Quantas piadas ou anedotas as pessoas conseguem ouvir antes que o humor se torne contraproducente? Essa pergunta não tem uma resposta simples porque tudo depende do seu desempenho.

Para apresentar bem material humorístico, você precisa praticá-lo e aperfeiçoá-lo. Depois que você encontrou um conteúdo que parece promissor, o próximo passo é trabalhá-lo na sua cabeça. Isso não significa que você tenha que analisá-lo intelectualmente – na verdade, fazer isso é a forma mais rápida de destruir qualquer energia cômica. Em vez disso, aprenda a ouvi-lo dentro da sua cabeça. Depois, assim como deve fazer com todo seu material de oratória, pratique a apresentação em voz alta, para si mesmo e seus amigos.

(Photo of happy business people applauding at conference, focus on smiling blonde)

Você aprenderá algo novo em cada repetição.

Mark Twain disse: “Uma história engraçada pode, às vezes, ser um trabalho artístico elevado e delicado, desde que seja um artista a contá-la. Mas a arte não é absolutamente necessária para se contar uma história cômica. Na verdade, qualquer um pode fazê-lo”. Isso é verdade, mas até mesmo contar uma piada simples requer certa habilidade.

Ritmo, entonação e pausas são elementos críticos que podem fazer o humor decolar ou afundar, e dominá-los em uma história específica exige tentativa e erro. Então, não arrisque seu humor diante de
uma plateia cheia antes de ter certeza de que conseguirá apresentá-lo bem, baseado em numerosos ensaios. Depois que você tiver testado com sucesso seu material cômico em uma apresentação, use-o novamente, com a maior frequência possível, e varie a ênfase dada aos elementos.

Tenha consciência da relação crítica entre a cadência e o efeito cômico. Cadência é, em essência, a distância entre as várias partes de uma história ou piada. É o tempo entre o estabelecimento da situação e sua conclusão cômica.

Para aprender isso, observe como os profissionais criam o ritmo certo entre começo, meio e fim de uma piada. Perceba como o tipo de plateia pode influenciar a cadência da história.

Ouvintes mais jovens e cheios de energia podem querer um ritmo mais rápido do que uma multidão da terceira idade. Assim, sua cadência deve variar conforme você fala para uma turma de estudantes de faculdade ou um grupo de aposentados.

Quanto mais você souber sobre o seu público, mais afinado pode ser o seu humor.

Então, descubra tudo que puder sobre composição demográfica, interesses, inclinações políticas, times favoritos – absolutamente tudo que conseguir. Cada grupo ou organização tem sua própria história, que pode ser estudada. Procedimentos, rituais e indivíduos específicos podem ser solo fértil
para o humor.

Converse com os organizadores do evento e membros antigos da organização. Depois, pense na natureza do evento. Uma cerimônia de premiação, por exemplo, com o objetivo sério de reconhecer aqueles que tiveram grandes realizações, pode não ser o melhor evento para a utilização de
humor.

Uma apresentação técnica talvez não seja assunto para piadas, mas pode ser que a plateia precise de algumas risadas exatamente por causa da natureza árida do assunto. Com prática e experiência você aprenderá a avaliar corretamente cada área, e como resultado sua estatura de orador irá crescer.

Algumas pessoas dizem: “Eu nunca conseguiria usar humor no meu discurso; eu não fico à vontade com isso”. Mas qualquer pessoa pode usar humor e todo orador deveria saber empregar essa poderosa técnica. Então, para encerrar, vamos rever alguns princípios básicos para se ter em mente.

Primeiro, certifique-se que a piada seja adequada à situação e engraçada para você. Se você achar que algo não é engraçado, não pode esperar que o público ache. Isso pode parecer tão básico que nem precisa ser mencionado, mas é impressionante quantos oradores ignoram essa premissa e acabam usando um material batido que nunca os faria rir, mas que parece seguro.

Esse é um grande erro. Assim como um vendedor não deveria tentar vender um produto que não
usaria, você não deve contar uma piada que não o faz rir.

Segundo, antes de empregar humor em um discurso, faça um teste com amigos ou um pequeno grupo de pessoas. Mesmo que sua experiência não dê certo de imediato, não desista rápido demais. O problema pode estar na apresentação.

Pode demorar algum tempo para você se sentir à vontade com uma história. Você deve usar humor em um discurso só depois de conseguir fazê-lo com tranquilidade e após testá-lo várias vezes.

Terceiro, tenha certeza que o humor está relacionado com o conteúdo da sua apresentação.

Humor não deve ser um fim em si mesmo. Fazer sua plateia rir é uma coisa boa, mas não é a razão pela qual você está diante dela. Se não amarrar o humor com o assunto principal, o público pode até rir, mas vai ficar se perguntando o que você está querendo dizer.

Finalmente, tome cuidado para que o humor não domine sua identidade atrás do púlpito. Você quer ser conhecido como orador de alto impacto, não como comediante. O humor deve ser um dos muitos elementos com que você constrói suas apresentações. Se a sua personalidade de orador for dominada pelo elemento cômico, a plateia pode ter dificuldade para confiar em você quando abordar um assunto sério.

Muito já se pesquisou na tentativa de identificar exatamente o que faz as pessoas rirem.

A pessoa que surgir com a resposta definitiva ganhará uma fortuna. Mas você não precisa ser um filósofo do humor para usá-lo em suas apresentações, e quando você conseguir empregá-lo com eficiência verá que não existe recurso mais poderoso para conquistar o público.

O desafio é usar humor de modo que, lembrando-se das piadas, a plateia lembre a sua mensagem.


Desejamos Sucesso em suas apresentações!!!


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 Belas criações  e apresentações para todos e muito sucesso em suas divulgações!


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