Apresentações Profissionais e Acadêmicas_Uma história bem definida_parte 1

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Olá pessoal!

Não me canso de afirmar que se queremos ter uma apresentação que cause impacto e impressione pela beleza, qualidade visual e conteúdos, importante saber que algumas questões devem ser bem definidas antes da sua idealização e criação.

Imagine você escrevendo um livro ou até uma simples redação, qual é o principal ingrediente  que cativa e chama a atenção? O que é que desperta nas pessoas a curiosidade de ver o próximo slide, a próxima página, para saber o que vai acontecer no momento seguinte. Posso afirmar com certeza que este principal ingrediente na concepção é e sempre será, o seu roteiro.

As melhores apresentações são aquelas que “contam” uma história bem definida, com começo, meio e fim. Quando contamos uma história, a compreensão do público é muito mais clara, o entendimento do conteúdo é muito maior e encanta aquele que visualiza suas próprias aspirações no contexto apresentado. Sem dúvidas, vai impressionar e chamar a atenção de qualquer público e em qualquer momento. Seja criança ou adulto, todos adoram uma bela história.

O roteiro é a peça chave fundamental na criação de uma apresentação e depois de elaborado, é só deixar a imaginação do design agir para mostrar o conteúdo de maneira criativa e capaz de encantar.

A R2 Creative, sempre se preocupou com essa linha de pensamento e é por isso que considera o roteiro a principal “arma” na criação de uma Apresentação Vencedora, e para isso trabalha fortemente junto ao seu cliente o levantamento de informações capazes de atendê-lo e torná-lo satisfeito e feliz com o resultado. Nosso diferencial é ajudar o cliente a contar essa história.

É lógico que existem outros ingredientes, mas esta é uma outra história.

Não importa se corporativa, pessoal, produtos, serviços, projetos, acadêmicas, etc., todas elas necessitam de uma ótima história para brilhar.

Conte uma bela história, o restante é só deixar em nossas mãos!

Pense nisso antes de criar a sua apresentação. Precisa de ajuda para criar a sua?

Fale conosco marcelo.rachid@r2creative.com.br e peça um orçamento sem compromisso. Se desejar, adicione meu celular e poderemos conversar via Whatsapp ((11)97655-2347

Até a próxima publicação! Abraços a todos!

Nota: Publicado originalmente na rede Linkedin.

O que é Storytelling?

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R2 Creative – Especializada na criação de Apresentações Profissionais e Acadêmicas.

Olá pessoal,

Toda história tem uma sequência e esta não poderia ser diferente. Conforme falamos ontem, onde compartilhamos um vídeo que fala deste tema, hoje vamos falar, com mais detalhes, do que se trata o “Storytelling”.

Storytelling pode ser definido de várias maneiras, mas a que importa nesse caso é que se trata de uma poderosa ferramenta para compartilhar conhecimento, utilizada pelo Homem muito antes do que qualquer mídia social. Para ser mais exato, há algo em torno de 30 a 100 mil anos, quando acredita-se que o Homo Sapiens Sapiens desenvolveu a linguagem.

 Para entender essa ferramenta é preciso saber a diferença entre duas palavras da língua inglesa: “history” e “story”. A primeira está relacionado com fatos reais, como a queda do Império Romano ou alguma coisa que aconteceu na sua vida, rotina ou não. A segunda é uma estrutura narrativa, geralmente ligada à ficção, mas não necessariamente. Na língua portuguesa o correto é escrever “história” para ambos os casos, por isso, a partir de agora, entendam que sempre estarei me referindo à “story” ok?

Contar uma história é encadear eventos de maneira lógica, dentro de uma estrutura com certos padrões que, de forma muito resumida, são:

 – Uma quebra de rotina. Histórias são sempre sobre eventos extraordinários. A não ser em “filmes de arte”, não há motivo para contar uma história sobre o cotidiano.

 – Pelo menos um protagonista, que é o personagem com o qual as pessoas devem se identificar. Ele sempre deve estar buscando algo.

 – Pelo menos um antagonista, que pode ser desde um super-vilão estereotipado até uma sociedade inteira, uma doença, o tempo etc. O importante é criar obstáculos para o protagonista.

 – Conflito, ou seja, a tensão desse embate entre os elementos opostos. É isso que segura a atenção do público.

 – Uma sequência de eventos com começo, meio e fim, passando por pelo menos um climax. O famoso “plot“, essencial para que a história faça sentido para as pessoas.

 Por incrível que pareça essa estrutura narrativa é utilizada desde quando nossos ancestrais se sentavam em torno das fogueiras e contavam sobre caçadas. Dessa forma, além de entreter a tribo, eles conseguiam “viralizar” e perpetuar suas aventuras, onde estavam contidos conhecimentos necessários para sua sobrevivência, desde coisas práticas até expectativas da conduta dentro daquele grupo, passando por tentativas de explicar os mistérios da vida e do universo.

No melhor espírito “quem conta um conto aumenta um ponto”, essas histórias vão se modificando e daí nascem as mitologias, dando forma às culturas locais. Depois temos a invenção da literatura, teatro, cinema, quadrinhos, videogames e uma infinidade de meios e estilos cujos objetivos do ponto de vista da sociedade são exatamente os mesmo desde sempre.

POR QUE UTILIZAR STORYTELLING? 

Há uma infinidade de formas, com maiores ou menores graus de dificuldade e eficiência. A mais básica seria pegar a história real da sua marca, ou seja lá o que estiver querendo vender, e reorganizar os fatos de forma que estejam dispostos em uma estrutura de história. Mais ou menos como um filme “baseado em histórias reais“.

 O problema é que nem sempre dá para garantir que a marca tenha uma “history” legal o bastante para render uma boa “story”. Teoricamente você pode fazer um filme baseado em qualquer coisa, mas daí para ser um sucesso de bilheteria é um gap enorme. Um filme sobre o Steve Jobs e a Apple provavelmente seria bom, mas no mundo corporativo isso é exceção.

 Na outra ponta tem a ficção, que permite um controle muito maior dos personagens e do plot, aumentando as possibilidades de engajamento e também de desdobramentos. Dois exemplos de como isso pode ser feito:

 – Popeye, o herói marinheiro criado em 1929, originalmente não precisava comer espinafre para ganhar força. Esse elemento da história só foi introduzido algum tempo depois, quando houve as primeiras adaptações dos quadrinhos para o cinema. Dizem que isso teria sido um product placement de uma empresa de espinafre. Verdade ou não, o fato é que o desenho aumentou o consumo de espinafre nos EUA em 30% nos anos subsequentes, salvando esse segmento de uma crise.

 – Coca-Cola Happiness Factory, famoso case da W+K, é um exemplo mais moderno de como um universo ficcional pode ser criado para uma marca. Trata-se um mundo que se passa dentro da vending machine, com personagens e regras próprias. Teria sido melhor ainda se o universo e personagens funcionassem suficientemente bem fora do ambiente de comunicação da Coca-Cola, por exemplo, sustentando um longa metragem ou uma série de quadrinhos. Não chegou lá, mas quase.

 – No meio do caminho entre esses dois extremos, dá para, por exemplo, pegar carona com product placement em uma outra história.

– Nessa apresentação você pode encontrar outros exemplos.

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O QUE É TRANSMÍDIA?

Não compre uma coisa antiga pelo preço de uma novidade, transmídia, no contexto do mercado publicitário, é só um termo repaginado para os antigos “comunicação 360º” ou “comunicação integrada”.

 Já transmídia storytelling é contar uma história (“story”) por meio de diferentes mídias, tendo consciência de que cada uma exige uma narrativa específica e atinge públicos diferentes. O primeiro universo ficcional criado desde o início com esse propósito provavelmente foi o de Matrix, tendo a trilogia de filmes como o núcleo desse universo, e depois uma série de produtos que aprofundavam a história em outros meios, para uma parte mais engajada do público: animação, quadrinhos, videogame etc. Em cada um desses casos era contada uma outra parte da história, ligada ao núcleo, porém diferente dele.

 É possível dizer que Star Wars foi a franquia que deu o pontapé inicial desse movimento, comercialmente falando, embora originalmente esse universo não tenha sido concebido para esse propósito.

 No âmbito da comunicação de marcas, as técnicas de transmídia storytelling podem ser utilizadas para fazer uma amarração contextual mais elaborada e potencialmente mais engajadora entre as diferentes mídias de uma campanha. A própria Coca-Cola Happiness Factory é um exemplo disso. O problema é que se presta muita atenção nas mídias e novas tecnologias, mas esquecem que sem uma boa história o resto não funciona.

 Fonte: Update or Die / Por Bruno Scartozzoni.

R2 Creative – Especializada na criação de Apresentações Profissionais e Acadêmicas.